sexta-feira, 27 de junho de 2014




Uma  Mãe  Mestre
Anos e anos acordando cedo
Ensinando a matemática
Lindando com os números
E incansáveis cálculos
Infinitos sonhos ficaram para trás
Mas realizou muitos de seus filhos e alunos
Sempre sorrindo
Força de leoa
Mas delicada em seu semblante
Bela Maria Alzira
Mãe Mestre
Que desdobrava horas
E ia pedalar em sua máquina de costura
E se esquecia!
Vestidos lindos eu vesti
Devo  à ti
Minha mãe querida!
Me fez enxergar a simetria
Me  mostrou a geometria
Falou da hipotenusa ao quadrado
Que sempre me dizia
Que ela encurta o caminho da chegada!
E me mostrava a distância que era igual
a soma dos quadrados dos catetos
e assim ia aprendendo o teorema de Pitágoras
e até hoje caminhando nas calçadas
sempre sigo o caminho da hipotenusa
e vou indo e o tempo passa
avança horas intermináveis
e me lembro de minha mãe
em seu raciocínio e lógica
e não consigo agarrar o tempo
e resolver os problemas!
Recriar eu vou indo
Com meu violino
E a matemática me seguindo!
Te amo minha mãe mestre!   Tua filha Inês Rosenthal